25 junho 2008

Ao domingo doce

Amor que se cozinha em lume brando, que cresce à volta de uma mesa de pedra escura que também tem as nossas mãos - as que escolhem, as que dão brilho, as que amassam, as que apoiam um salto de acrobacias de circo. Ainda ouço a bossa nova ao fundo e depois a força que não seca da bethânia e o teu fado de entusiasmo, daquele vadio e corrido e livre. Quero acordar todos os dias mais cedo e sermos só um copo de leite frio que aquece a alma.

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