de novo, com a casa às costas, dobrada em caixas dentro de outras caixas que não são assim tão maiores que as anteriores. sem saber muito bem onde arrumar a vida, se dentro, se fora das caixas, se noutro sítio qualquer. não está guardada, essa vida, está escondida. as fitas estão intactas, as tampas seladas e essas caixas só mudam de disposição quando alguém as desvia porque estão a incomodar. eu não lhes toco, também me incomodam a mim.