se calhar a nossa história era esta: muitos fins para dar lugar a começos. com caminhos estranhos, alguns passos atrás, decisões de medo e um amor-para-sempre a desembocar ao pé da estação, os melhores anos da nossa vida já fomos sempre nós. eu agradeço à matemática e às pulgas no corpo e aos bichos carpinteiros. tu agradeces às ancas redondas das mulheres, às aventuras de verão e aos sustos. sabes que só acredito em coincidências quando me dá jeito o que, sendo sincera, acontece poucas vezes.
revolucionámos as relações modernas: também é possível desmaiar de amor.