24 agosto 2009

Li na Nós que estudos permitiram concluir que uma relação a dois é uma boa opção para todas as pessoas porque ajuda a prevenir doenças cardíacas e o vírus da gripe, fortalecendo o sistema de defesa do organismo. Estuda-se estas coisas. Pergunto-me se é preciso gostar de verdade ou se basta ter uma relação, uma qualquer, uma daquelas para não se estar sozinho, para se ser saudável. E se já se tem muita saúde só porque se está numa relação, mas então se houver paixão é que não há doença que nos apanhe porque estamos apaixonados-à-prova-de-tudo. E se é importante ser-se correspondido, gostar-se na mesma proporção dos dois lados, ser-se feliz, ou se as medidas aqui não importam porque afinal estamos a falar de amor. Do quase-romântico.

Também me intriga o que é que acontece depois do fim. Ganhamos imunidade influenciada pelas outras variáveis da relação a dois para todo o sempre, ou quem quer ser mesmo saudável tem de investir nestas coisas periodicamente para a correcta manutenção do gráfico das vidas?

Arquivo