Toca todos os dias às 8 horas, desde há uma semana. Começa baixinho e vai subindo o tom, à medida que as vozes despertam para a claridade da janela. E eu levanto-me para o ritual do banho e das manhãs frias fora dos cobertores. Abro a porta à Bi, que aproveita o calor das almofadas nos últimos minutos do meu quarto. Depois cremes, perfume, maçãs, garrafa de água, óculos de sol. Vamos.
Na verdade, faz precisamente o contrário. Ainda não houve dia nenhum que esta música me acordasse. Nenhum. Mesmo passado uma semana. É música-calor e voz-quente-que-adormece. Com dias contados no despertador, infelizmente.