Devagarinho. Baixinho. Sem barulho ou indícios, só com verdades. Sem olhar para trás, com a coragem que nunca tive e que, mesmo durante tantos anos, não consegui aprender contigo. Aprendi outras coisas. Que foste meu. Que fui tua. Que somos um do outro para sempre, nesta e noutra vida – não sei separar-me de ti, como tu esqueceste todos os teus caminhos que não passam por mim.
Vejo-te e sinto-te apaixonado. Finalmente apaixonado. E posso, agora eterna e absolutamente, definir o que somos e escrever nas minhas mãos que não acabamos e que somos uma alma com um ponto no meio que só existe para nos ensinar que há limites que não separam, como tu me ensinaste tantas coisas, querido.
Bom, este ver-te e sentir-te apaixonado.